quinta-feira, 8 de setembro de 2016

10 clássicos do Northern Soul!

Fala Cambada,
Para dar uma agitada nesta tarde fria (pelo menos aqui...rs) vai ai uma compilação com alguns clássicos do Northern Soul (com o chiadinho da bolacha e tudo!rsrs) que tanto amamos! Então afastem os móveis e curtam essa sonzeira!
Keep The Faith!!!!


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Green Brigade faz protesto pela Palestina em jogo contra clube de Israel na Champions

 Fala cambada,
Vai ai um protesto contra o sionismo de uma das torcidas mais queridas pelos baderneiros que frequentam esse antro esquecido desse mundão virtual! a Green brigade deu exemplo a todos, mostrando que proibições não vão nos parar! parabéns aos envolvidos, vai ai abaixo um texto sobre esse protesto que chupinhei por ai!



"Não é de hoje que a torcida do Celtic costuma usar as arquibancadas como espaço para manifestações políticas. Em outras oportunidades, mesmo na Champions League, os ultras alviverdes já levantaram faixas defendendo a independência da Escócia e criticando a gestão da Uefa. Renderam multas e punições ao clube. Já nesta quarta, durante o confronto com o Hapoel Beer Sheva, a mensagem foi contundente, diante das circunstâncias. A Green Brigade ergueu dezenas de bandeiras da Palestina – o que soa como provocação aos israelenses, mas também é um posicionamento político e uma demonstração de solidariedade em relação aos palestinos.

Esta não foi a primeira vez que os torcedores do Celtic defenderam a causa palestina. Em 2014, durante um jogo da Champions contra os islandeses do Reykjavík, os ultras ergueram bandeiras do país árabe, assim como ocorrera dois anos antes, diante do Barcelona. “Por causa da identificação aberta com a luta irlandesa por independência, um torcedor politizado do Celtic quase que inevitavelmente irá estabelecer correlações com outros que consideramos sofrer injustiças análogas ao sofrimento do povo irlandês. Neste caso, olhamos a Palestina como um paralelo óbvio: a confiscação das terras, a legislação repressiva e a força militar excessiva para defender essas injustiças”, explica Sean O’Congaile, ex-membro do IRA e torcedor do Celtic, em entrevista à Vice. Vale ressaltar que o Celtic tem suas origens em imigrantes irlandeses, que haviam fugido da Grande Fome na década de 1840 e viviam marginalizados na Escócia.




Assim, diante do movimento óbvio, as autoridades escocesas já haviam advertido a Green Brigade sobre a presença de bandeiras da Palestina, ameaçando-os até mesmo de detenção. Não adiantou. A mobilização entre os demais torcedores aconteceu através de uma página no Facebook, intitulada “Erga uma bandeira pela Palestina, pelo Celtic, pela Justiça”, clamando contra o “Apartheid” realizado pelo estado de Israel.
Diante da manifestação no setor da Green Brigade, o Celtic deverá ser punido pela Uefa. Nos últimos cinco anos, o clube já sofreu oito sanções sobre o comportamento de seus torcedores nas competições europeias. Não deverá ser diferente desta vez. Os Bhoys venceram o duelo com o Hapoel Beer Sheva por 5 a 2, mas ainda terão que enfrentar a volta em Israel. Curiosamente, no segundo tempo entrou em campo o volante Nir Bitton. O jogador nascido na cidade israelense de Ashdod atua no clube desde 2013 e já chegou a sofrer com um pedido formal de torcedores para que seu contrato fosse terminado, depois que, em seus primeiros meses em Glasgow, se posicionou a favor dos exércitos de seu país lutando em Gaza. A situação, contudo, acabou contornada."




chupinhado do trivela

quarta-feira, 15 de junho de 2016

O "pai" de todos os Hooligans

Fala cambada,
Como todos estão vendo, o hooliganismo anda em alta nesta Eurocopa 2016, vai ai um ótimo texto sobre a origem do termo usado para definir essa atitude!
"Edward Hooligan, o pai do hooliganismo


Na dura vida da Londres do século XIX, o álcool e a violência caminhavam de mãos dadas com o quotidiano urbano. Entre o smog londrino desenhou-se a lenda de Edward Hooligan, um dos mais violentos arruaceiros das ruas da cidade que deu o nome aos seus violentos seguidores que transferiram a sua sede por golpes e cerveja das ruas para os estádios.

A violenta história de Edward Hooligan

Não se sabe se Edward Hooligan era um apaixonado do futebol. Provavelmente não o era. A Londres da segunda metade do século XIX estava ainda bastante da rudeza industrial do Lancashire, onde o jogo se desenvolveu realmente. Aí, no tecido industrial britânico, os Edward Hooligans multiplicavam-se por centenas. E esses sim, eram ávidos seguidores do jogo que tinha abandonado o elitismo dos colégios para saltar para os pátios das fábricas e as ruas poeirentas. Londres, apesar de tudo, ainda era um centro de negócios e comercial por cima de tudo. Mas mesmo assim, a delinquência juvenil mantinha-se um problema que as autoridades não sabiam resolver. Homens como Edward Hooligan, vadios, bêbados e arruaceiros, faziam a vida das forças policiais num autêntico inferno. Mas nenhum deles chegou aos píncaros da fama de Edward. E o seu apelido, irlandês, passou para a posteridade.
Em 1890, treze anos depois dos primeiros relatos dos incidentes provocados por Edward, a expressão “hooliganismo” surge impressa num jornal para descrever comportamentos violentos na cidade. O jornal era o célebre The Times. Edward já não estaria entre esses demónios dos becos. Tinha morrido na prisão, depois de uma das suas constantes detenções. Mas o seu legado ficou. E rapidamente chegou ao mundo do futebol.

Scuttlers e os gangs do futebol

Edward Hooligan nasceu algures na Irlanda dos anos cinquenta do século XIX.
Como tantos outros, rumou a Inglaterra para fugir à fome. Não teve sorte. Viveu uma existência maldita num dos bairros operários do raio urbano da capital do império. Fez da sua vida uma ode à violência e ao alcoolismo. Era conhecido por todos os bares da cidade. Cada vez que entrava para beber uma guiness, os donos sabiam que iriam ter problemas. Muitas vezes não pagava, outras tantas causava discussões que acabavam com vidros partidos, detenções e algum que outro morto. O seu nome era conhecido e temido, tanto pela polícia como pelos restantes habitantes da capital. A tal ponto que serviu de inspiração para Clarence Rouk, o autor do primeiro livro dedicado à violência nas ruas inglesas. Hooligan Nights era um título que não deixava margem para erro. O protagonista não era mais do que um reflexo das gestas do mítico Edward.
A sua celebridade ultrapassou as fronteiras de Londres e chegou ao norte onde há algum tempo os jovens adolescentes de famílias pobres e operárias se juntavam em gangs de rua. Eram conhecidos a norte como os “scuttlers”, verdadeiros endemoniados que se dedicavam a pilhar, destruir propriedade pública, a assaltar e, sobretudo, a combates de rua improvisados com outros gangs rivais. A partir dos anos setenta, várias instituições, especialmente religiosas, começaram a desenhar programas de reinserção social que passavam por captar esses jovens e dar-lhes uma educação fora do mundo violento das ruas. Uma dessas igrejas, a de St Marks em Manchester, teve tanto sucesso que os jovens decidiram constituir um clube de futebol para passar o tempo livre. Deram-lhe o nome de St. Marks Football Club. Mas não pareceu que lhes soa-se bem porque quinze anos depois o clube passou a ser conhecido como Manchester City.

A sombra do hooliganismo

Não há registo das actividades de Edward Hooligan nos campos de futebol londrinos mas quando o The Times fala de hooliganismo, em 1890, refere-se a desacatos em vários pontos da cidade. Incluindo os pequenos e sobre-lotados estádios londrinos.
Durante as décadas seguintes a violência entre adeptos transformou-se numa realidade. Cada cidade parecia estar condenada a ter um clube cujos adeptos faziam parte dessa elite de violentos. Em Londres o West Ham United e o Millwall eram os mais temidos pelos seguidores das restantes equipas. A norte, o Manchester United, Newcastle e Sheffield United também eram conhecidos pela afiliação entre os hooligans locais de muitos dos seus seguidores. Originalmente a violência ocorria dentro dos próprios estádios, em momentos pontuais. As deslocações de adeptos pelo país ainda estavam longe de alcançar o ritmo do pós-II Guerra Mundial. É a partir dos anos sessenta, sobretudo, que a proliferação de tribos urbanas nas bancadas reabre o caminho da violência nos estádios. E não só. Os confrontos começam a suceder antes e depois dos jogos, nas estações de comboios e autocarros e, muitas vezes, em locais previamente combinados pelos seguidores de ambos os clubes.
Quando o mundo despertou, em 1985, para o hooliganismo, depois do desastre do Heysel, tinham passado quase cem anos da morte de Edward Hooligan. Mas a sua herança e o seu apelido tinham sobrevivido ao tempo. A ponto de lançar uma sombra eterna sobre o mundo do futebol."

Chupinhado do Futebol Magazine

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Parabéns F.C Sankt Pauli!!!

Fala cambada,
Hoje vamos homenagear um dos times mais queridos por aqui (lógico que a admiração não se compara ao amor ao PALMEIRAS!!!) que comemorou ontem (desculpem o atraso) 106 anos de "não fundação" vai ai abaixo um texto chupinhado do "não é só futebol" uma pagina da hora do face...



"Hoje, 15 de maio de 2016, é o 106º aniversário de "não-fundação" do St. Pauli
Nascido no bairro homônimo da cidade alemã de Hamburgo, o St. Pauli sempre foi um clube popular, sobretudo pela razão de o bairro ser um dos points da boêmia hamburguesa. O nascimento do clube ocorreu no finzinho do século XIX, mais provavelmente em 1899, mas só foi oficializado no dia 15 de maio de 1910, por isso, um dos lemas que acompanham o clube é "não fundado desde 1910".
Em 2009, num congresso do clube, foram aprovados 5 princípios fundamentais que ditariam como o clube é gerido, e estes princípios vão muito além das quatro linhas. Seguem alguns trechos dos princípios:
"FC St. Pauli é uma parte da sociedade, através da qual ele é cercado e assim é afetado direta e indiretamente pelas mudanças sociais nas esferas política, cultural e social".
"FC St. Pauli é o clube de um determinado bairro da cidade, e é a isso que se deve a sua identidade. Isto lhe dá uma responsabilidade social e política em relação ao distrito e as pessoas que vivem lá".
"Tolerância e respeito nas mútuas relações humanas são pilares importantes da filosofia do St. Pauli".
Além disso, o Sankt Pauli traz em seu estatuto as declarações de que é um clube anti-racismo, anti-fascismo, anti-homofobia e anti-sexismo, o que fez o clube ganhar mais notoriedade a nível mundial.
O clube possui 14 conquistas com o time principal e 7 com o time B. Mas nenhuma destas possui grande expressão. O último título do clube principal foi em 2007, da Regionalliga Nord, que na época era um grupo da terceira divisão alemã, mas que, hoje, na atual formatação das ligas inferiores alemãs, corresponde a um grupo da quarta divisão.
Com uma grande e apaixonada torcida e sem grandes título, este é o Sankt Pauli, surpreendente, apaixonante e único.

DAS HERZ VON SANKT PAULI!!!
FORZA SANKT PAULI!!!

Nota: Hoje, na última rodada da 2.Bundesliga, a segunda divisão alemã, no Millerntor-stadion, o St. Pauli recebeu o Kaiserslautern e aplicou uma goleada, vencendo por 5:2 e terminando a competição na quarta colocação, a uma posição do playoff e a duas do acesso direto à primeira divisão".

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Northern Soul: No ritmo da vida!

Fala Cambada,
Como sempre as postagens param, mas espero desta vez conseguir manter as postagens regulares, vamos ver se eu consigo...rsrs
E para começar essa nova era (em uma data em que tempos sinistro se aproximam das terras tupiniquins) vamos pelo menos trazer uma noticia boa sobre um tema muito querido aqui no blog...NORTHERN SOUL!!!



"NORTHERN SOUL: NO RITMO DA VIDA (Northern Soul) – De Elaine J. Constantine. Com Josh Whitehouse. Inédito nos cinemas brasileiros, este filme retrata um movimento que ganhou corpo entre os jovens do norte da Inglaterra nos anos 1970: o northern soul, embalado pela música negra americana de perfil mais alternativo e por um peculiar estilo de dança. A trama é ambientada em uma pequena cidade, onde adolescente vive o impacto dessa descoberta para se integrar socialmente. Drama, Grã-Bretanha, 2014, 99min. Telecine Cult, 22h"

 Chupinhado do ZH
 
E para quem não tem esse canal vai ai um torrent para baixar o filme:
torrent
PS: não conferi o link, se não estiver bom deixem uma mensagem nos comentários que eu descolo outro!

KEEP THE FAITH!!!