quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Olha a inveja!

 Ontem passamos por uma data em que os Palestrinos podem comerar mais uma glória do nosso amado Alviverde Imponente, esta alegria é para poucos!



"Uma data que o torcedor palmeirense jamais vai esquecer, mesmo aqueles que ainda não tinham nascido, é recordada nesta terça-feira. Há 45 anos atrás, mais precisamente em 7 de setembro de 1965, o Palmeiras representou a Seleção Brasileira num amistoso contra a poderosa Celeste Olímpica do Uruguai, na inauguração do Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão.

Pela primeira vez na história do futebol brasileiro, uma equipe de futebol foi convidada para compor toda a delegação do Brasil, do técnico ao massagista, do goleiro ao ponta-esquerda, incluindo os reservas, da então Academia do Palmeiras, treinada pelo saudoso Filpo Nuñes, único estrangeiro (era argentino de nascimento) a dirigir-mesmo que por uma única vez, o comando da seleção brasileira.

A partida foi organizada, na época, pela antiga CBD. E, numa época áurea em que existia o Santos de Pelé e o Botafog de Garrincha, o Palmeiras foi escolhido por se tratar da melhor equipe do futebol brasileiro em atividade na ocasião.

Já o Uruguai acabava de obter a classificação para o Mundial de 66 de forma invicta e apresentava craques como Manicera (que depois desfilou sua técnica no Flamengo), Cincunegui (que faria história no Atlético-MG), além de Varela, Douksas, Esparrago...

Mas não teve jeito. Numa partida em que entrou para a história do futebol mundial, o Palmeiras goleou por 3 a 0, gols de Rinaldo, Tupãzinho e Germano, e cravava definitivamente uma das páginas mais gloriosas de sua vasta trajetória de títulos e conquistas.

"Foi algo mágico, imensurável na época e nos dias atuais. Foi o dia em que um clube de futebol representou toda uma nação. Não sei se vai existir uma homenagem desse tipo algum dia. É algo que até hoje sou lembrado. E que o Palmeiras vai carregar para o resto de sua vida", afirmou Valdir Joaquim de Moraes, atual consultor técnico do Verdão e goleiro naquela ocasião.

O troféu, que estava em disputa na partida para o vencedor, ficou na sede da CBD (depois CBF) por exatos 23 anos. Em 1988, decidiu-se pelas partes que o Palmeiras deveria honrosamente ficar com a taça, hoje brilhantemente exposta na Sala de Troféus da Sociedade Esportiva Palmeiras.

"Até hoje fico pensando naquele jogo. Foi uma homenagem feita pela CBD ao nosso grande time, a Academia do Palmeiras. Os mais jovens precisam sempre saber disso e ter orgulho desse jogo. O Palmeiras um dia foi Brasil, e isso ninguém mais vai apagar", destacou Ademir da Guia, camisa 10 na partida contra a Celeste.

Ficha Técnica BRASIL (PALMEIRAS) 3 x 0 URUGUAI

Brasil [Palmeiras]
Valdir de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias e Ferrari; Dudu Zequinha) e Valdemar (Procópio); Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera), Ademir da Guia e Rinaldo (Dario).

Uruguai
Taibo (Fogni); Cincunegui (Brito), Manciera e Caetano; Nuñes (Lorda) e Varela; Franco, Silva (Vingile), Salva, Dorksas e Espárrago (Morales).

Árbitro: Eunápio de Queiroz

Data: 07/09/65
Local: Estádio Magalhães Pinto, em Belo Horizonte (MG)
Público: aproximadamente 80.000 pagantes
Renda: Cr$ 49.163.125,00
Gols: Rinaldo, aos 27, e Tupãzinho, aos 35 minutos do primeiro tempo.
Germano, aos 29 da etapa final."
(texto chupinhado do site do Palmeiras)

Guinness

Mais um ótimo comercial da Guinness que alguns devem se lembrar! Ah e não esqueçam que o Guinness day está chegando!



Keep The Faith!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ANTIFA!!!

Mais um video que mostra o verdadeiro espirito de torcedor ou o espirito ULTRAS com se diz lá pelo velho continente, está é a original 21 uma Ultras Antifa grega do AEK de Atenas!



NO CALCIO MODERNO!

Comemorem com quem merece!

Galera,
ta aqui um ótimo texto que li no blog Antimidia futebol Clube, que me fez refletir como as atitudes dos personagens principais (os Jogadores) andam equivocadas e influenciadas pela mercantilização do futebol, afinal quantos são os jogadores que comemoram com a torcida sem ser para aparecer na midia?


"Vivemos tempos turbulentos, de constantes transformações - e que geram, a reboque, inevitáveis deformações. A cultura das celebridades efêmeras é a tônica dos que se lançam a boa parte das atividades que exijam mídia, e o futebol não foge dessa realidade (aliás, muito a alimenta). Os meios de difusão, com a Internet, tornaram-se variados e "democráticos", e, não importa se é micagem ou coisa séria, sempre tem alguém disposto a assistir quem quer aparecer.

Pois então: uma das pragas que contaminam o nosso (ex?) esporte favorito são os jogadores que comemoram gols para a câmera de TV. Até em partidas de segunda, terceira divisão, eu já vi essa coisa estapafúrdia acontecer. Vivemos dizendo aqui que a atual geração não possui mais compromisso com o futebol, e tal manifestação deixa claro que a cabeça dessa molecada está voltada, em primeiro lugar, para a celebridade, para a auto-promoção, os programas da hora do almoço, o fazer média com patrocinadores e puxa-sacos... Enfim, de ter a si próprio como o centro das atenções, sempre. Às favas a torcida - não vale a pena comemorar com quem pagou para assistir ao jogo, se uma palhaçadinha para a câmera, junto a uma edição "esperta", pode render uns minutos com Tiago Leifert no dia seguinte, né? Ou, quem sabe, se o "craque" entoar alguma declaração de amor a alguém, isso não estimule alguém a fazer uma matéria que esmiuçe tal "mistério", e que revele a pessoa que fez nosso querido atleta beijou a aliança ou mostrar camiseta com mensagem edificante... O presente que eles dão para a outra é esse, o de poder aparecer também em algum desses programetes. Todos querem virar imagem, todos acreditam que esta é glória definitiva, desejam sua parte do bolo nesse amargo Big Brother da vida real. E essa perigosa babaquice precisaria ter fim, mas não vai acabar, já que o futebol-HD é espetáculo televisivo, não de estádio. É como um show de auditório que exclui a audiência ali presente, que prefere afagar os que estão em casa (pois são as emissoras que sustentam aquilo, não você, parecem esfregar em vossos focinhos), e no qual os atletas-artistas precisam possuir essa intimidade com as câmeras já do berço, pois é ali que mora sua valorização. É a verdadeira "Malhação" dos gramados.

Outra coisa é a banalização da palavra "ídolo", entre tantas outras que nossos queridos "especialistas" tanto adoram repetir até esgotar por completo. Esses dias, escutei um ser aí dizer que o lateral-esquerdo Marcelo é "ídolo no Real Madrid". Perae, perae... Que eu saiba, ídolo por lá é gente do quilate de Puskas, Di Stefano, Hugo Sanchez... Craques acima de qualquer suspeita, que precisaram de anos de títulos e ralação, junto a seu indiscutível talento como futebolistas, para que pudessem ser algo mais na história do gigante merengue do que uma simples nota de rodapé. Como agora um atleta mediano, que sai do país sem sequer ter se firmado em definitivo no clube de origem, ser "ídolo" de uma agremiação com tanta história, cuja jaqueta já abrigou tantos gênios? O que está errado aí? E isso não pode ser creditado somente à simples preguiça do articulista não, caros: o triturador midiático realmente exige que esses malucos sejam e deixem de ser "ídolos" em curtíssimo espaço de tempo. É necessário dar esse lustro de importância a qualquer um que vista camisa de grandes times, já que até mesmo os coadjuvantes podem ser fonte de renda. Tudo é "produto", tudo é "marca", tudo gera publicidade, e o futebol jogado, que deveria ser prioritário para separar o joio do trigo, é esquecido. Ele representa dois dias de trabalho na vida de um atleta profissional na Europa; o resto (e maior parte) do tempo é dedicado ao esporte de inflar ego. Não é somente a palavra que se banalizou, então: são todos os procedimentos que envolvem o futebol e que levam até tal expressão ser dita, também. Um mundo banal, cada vez mais vazio, e, por isso, desesperado por idolatria - e que gera novos "fenômenos" a cada 5 minutos, goela abaixo de quem se dispõe a engoli-los.

Ontem, inclusive, foi transmitido via TV a cabo um jogo do Real Madrid ante o Peñarol - e o alemão Ozil, que até pouco tempo ainda não havia acertado, vendeu-se e já estreou no Bernabeu. Os caras sequer dão tempo para o povo respirar - é necessário capitalizar o quanto antes, fazer o dinheiro valer antes de qualquer pensamento. E a sua pedra está aí, meu caro, para ser empurrada. Vamos lá, que eu vou empurrar a minha aqui.

Soul Boy, o Filme

Ae galera,
Um filme muito esperado pela galera que curte um northern soul!
"Estreia em setembro na Inglaterra o filme que tem tudo pra ser a nova sensação entre os fãs de música e cultura da noite, assim como 24 Hour Party People - A Festa Nunca Termina, Party Monster e ControlSoulboy gira em torno de Joe (Martin Compston), um jovem entediado com a sua vidinha de proletário e dividido entre duas mulheres, a sexy Jane (Nichola Burley) e a artista Mandy (Felicity Jones). Com a ajuda de Jane, ele encontra na música e na dança um jeito de esquecer dos seus problemas.

Reprodução
Cena de Soulboy
Cena de Soulboy

O enredo é um romance como tantos outros, mas o palco para esses conflitos é nada menos do que o Wigan Casino, lendária casa noturna onde despontou o Northern Soul, subgênero da soul music. A cena que leva o nome da região onde era tocada e não onde foi criada, surgiu da classe trabalhadora do norte da Inglaterra que cultuava discos obscuros de soul e passos elaborados de dança. Foi uma das primeiras culturas de clube britânicas e ajudou a moldar o chamado madchester e a cena rave.
De produção independente, com um elenco de novatos e diretor desconhecido, Shimmy Marcus, o vigoroso trailer de Soulboy chama a atenção por reproduzir com fidelidade o Wigan Casino, os passos de dança de seus frequentadores e pela trilha sonora repleta de pérolas. O filme estreia em setembro na Inglaterra e ainda não há previsão para as telonas brasileiras. É torcer pra que ele seja exibido na Mostra de São Paulo ou no Festival do Rio."
(Texto chupiunhado da Revista Trip)


vejam o Trailer



Keep The Faith!

V.A. Duke Reid´s Rocksteady

E ae cambada,
Vai ai um disco para quem gosta de Rocksteady e principalmente para quem quer aprender sobre este ritmo jamaicano esquecido por alguns e amado por vários, para quem não lembra quem é Duke Reid, ele era um dos maiores rivais de sir"Coxsone" Dodd, mas já tem um post ai sobre está história...o que importa que este é mais um som para se ouvir de capacete, só tijolada na caxola!

Alton Ellis & The Flames - Rock Steady
The Techniques - You Don't Care (Aka You'll Want Me Back)
The Three Tops - It's Raining
The Jamaicans - The Things You Say You Love
The Techniques - Oh Babe (Sick And Tired)
Tommy McCook & Lester Sterling - Inez
The Techniques - Out Of Many, One (Aka Fighting For The Right)
Justin Hinds - Carry Go Bring Come
Phyllis Dillon - Perfidia
The Techniques - Day O (The Banana Boat Song)
Alton Ellis & The Flames - Girl I've Got A Date
Tommy McCook & The Supersonics - Train To Ska-Thedral
Phyllis Dillon - Don't Stay Away
Justin Hinds & The Dominoes - Here I Stand
Tommy McCook & The Supersonics - Persian Cat Ska
Tony & Dennis - Folk Song
The Paragons - Happy Go Lucky Girl
Alton Ellis & The Flames - Cry Tough
Rosalyn Sweet & The Paragons - On The Beach
Justin Hinds - Save A Bread
The Paragons - The Tide Is High
The Three Tops - Do It Right
Justin Hinds - On A Saturday Night
The Moving Brothers - Don't Play That Song (Darling I Love You)
Phyllis Dillon - A Thing Of The Past
Alton Ellis & The Flames - All My Tears (Come Rolling)
The Freedom Singers - Judge Sympathy
The Royals - We Are In The Mood
Alton Ellis & The Flames - Duke Of Earl
Dawn Penn - Why Did You Lie?
Alton Ellis - Why Birds Follow Spring
The Jamaicans - Dedicate My Song To You (Aka Dedicated To You)
The Paragons - Only A Smile
The Melodians - I Will Get Along Without You
The Techniques - Queen Majesty
The Melodians - You'll Never Get Away (Aka You Don't Need Me)
Tommy McCook & The Supersonics - The Shadow Of Your Smile
The Melodians - You Have Caught Me
The Paragons - The Same Song
Tommy McCook - Soul Serenade
Dobby Dobson - Trouble Jim
Phyllis Dillon - It's Rocking Time (Rocksteady)
Alton Ellis & The Flames - Ain't That Loving You (For More Reasons Than One)
The Paragons - Wear You To The Ball
The Jamaicans - Baba Boom
Freddie McKay - Love Is A Treasure
Vic Taylor - Heartaches
John Holt & The Paragons - Mercy, Mercy, Mercy
Tommy McCook & The Supersonics - Real Cool
Justin Hinds - Once A Man (Twice A Child)
Dobby Dobson - (I'm A) Loving Pauper
The Techniques - Love Is Not A Gamble (Tears On My Pillow)
The Melodians - Last Train To Expo '67
 
Keep the faith!
(chupinhado do You & me on Jamboree!)